Ginecologia Regenerativa

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Sobre

A ginecologia regenerativa é uma nova e crescente área dentro da ginecologia que combina tratamentos inovadores para restaurar tanto a função quanto a estética da região genital feminina. São tratamentos inovadores, de alta complexidade, porém de fácil aplicação e de alta tolerabilidade em relação à dor, vão de indolores aos pequenos incômodos, procedimentos rápidos e de fácil execução, cuidados simples nos pós-procedimentos, de rápida recuperação, com baixo de complicações e com resultados excelentes.

A ginecologia regenerativa trabalha com o LASER, a Radio Frequência, Ultrassom Microfocado conhecido como HIFU, FRAX, LED. Esses aparelhos podem ser aplicados na mucosa e na pele do genital feminino, cada um deles irá estimular a produção de colágeno utilizando diferentes fontes de energia, o LASER utiliza a luz, a Radiofrequência as ondas na frequência do rádio provocando calor, HIFU utiliza as ondas de som. Essas tecnologias proporcionam inúmeros benefícios por estimularem a produção de colágeno e elastina, regenerando os tecidos. A utilização destes aparelhos na ginecologia é relativamente nova, embora venham sendo utilizados na medicina desde o século passado. Os tratamentos se mostram cada vez mais eficazes, na reabilitação do genital feminino com pequenas diferenças e vantagens de um para o outro.

A escolha do procedimento vai depender da prioridade clínica da paciente e qual a atenderá melhor ou se há alguma contraindicação para um determinado aparelho. Em suma maioria, todos trarão a regeneração do genital, mas o grande sucesso é no aproveitamento das particularidades de cada tratamento.

Durante a vida, passamos por modificações constantes, sejam elas fisiológicas, como no pós-parto, amamentação e menopausa, ou decorrentes de diversas patologias como diabetes, hipotireoidismo, pruridos, corrimentos recorrentes, frouxidão vaginal, flacidez vaginal, incontinência urinária, úlceras genitais e outras condições menos comuns, como líquens (escleroso, plano, crônico), siringoma vulvar, vitiligo, doença de Crohn, atrofia intensa com fibroses pós-radioterapia pélvica e intestinal, quimioterapia, entre outras. Todas essas condições prejudicam a qualidade de vida e a saúde sexual das mulheres, especialmente quando afetam o funcionamento do órgão genital feminino, tornando os cuidados ainda mais essenciais.

Essas alterações podem ocorrer em diferentes fases da vida, como o envelhecimento ou a menopausa, que diminuem a produção de hormônios e afetam a mucosa vaginal, fazendo com que se percam as pregas vaginais. Isso pode causar sintomas como ressecamento, diminuição da elasticidade vaginal, ardência, dor nas relações sexuais, diminuição da resposta prazerosa, pruridos, fissuras, além de incontinência urinária e fecal. Os efeitos causados por cada patologia também alteram a saúde do genital feminino e podem afetar a qualidade de vida e bem-estar das mulheres.

O diagnóstico deve ser feito através de uma anamnese, conhecimento clínico da paciente, exame clínico ginecológico e exames complementares quando necessários. Dessa forma, alcança-se o tratamento de excelência, onde cada paciente receberá o tratamento adequado, levando em consideração sua patologia e os diferentes graus de comprometimento do genital. Somente dessa forma será possível escolher o melhor tratamento, seja ele clássico ou associado aos tratamentos protocolares, energias (LASER, HIFU, Radiofrequência) ou ainda utilizando mais de uma energia.

O LASER ainda pode ser utilizado também para fins cirúrgicos, possibilitando várias cirurgias ginecológicas. As técnicas como o LASER, a Radiofrequência e o HIFU podem também ser utilizadas para fins estéticos. Eles diminuem a flacidez do genital externo (grandes lábios, monte de Vênus, pequenos lábios e vestíbulo), estimulando a produção de colágeno, provocando retração do tecido e resultando em maior firmeza, hidratação, aspecto saudável, textura mais jovem e partes íntimas mais claras.

A radiofrequência vaginal é uma técnica inovadora que utiliza energia térmica para aquecer as camadas profundas dos tecidos, promovendo diversas reações benéficas na região íntima. Esse tratamento é especialmente eficaz na estimulação da produção de colágeno, melhora da circulação local e aumento da hidratação da área tratada.

Indicações da Radiofrequência Vaginal

A radiofrequência é indicada para várias condições, como os sintomas da síndrome urogenital da menopausa, incluindo incontinência urinária, dor durante as relações sexuais, ressecamento vaginal, perda de elasticidade, prurido e ardência.

A energia da radiofrequência atravessa o tecido, aquecendo-o de forma controlada, destruindo proteínas velhas e fibroblastos quiescentes (que não produzem mais ácido hialurônico). Isso estimula a produção de novos fibroblastos, levando à regeneração da mucosa genital por meio da produção de colágeno.

O tratamento pode ser aplicado tanto na região vaginal quanto no genital externo. Na parte externa, a aplicação na vulva promove clareamento, nutrição da pele e aumento da oxigenação local. Na parte interna, regenera os tecidos, eliminando a atrofia vaginal e seus sintomas.

Benefícios da Radiofrequência Vaginal

Além de ser eficaz no tratamento da atrofia vaginal, restaurando sua funcionalidade, a radiofrequência também melhora a aparência da região íntima, proporcionando resultados visíveis. Esse método é uma excelente alternativa para mulheres que desejam não apenas melhorar a saúde vaginal, mas também recuperar a confiança e o bem-estar.

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